sexta-feira, 27 de maio de 2016

AZUL - A COR QUE PREDOMINA

AZUL, É A COR MAIS QUENTE
 
É só o Amor, É só amor...
Azul é a Azul é a cor mais quente que foi o vencedor da última Edição de Cannes e essa vitória, se deu exatamente quando a França se encontrava numa tremenda polêmica contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Diante de turbilhão, o filme, acabou sendo tachado como um filme gay que acaba de vencer um dos mais importantes festivais do mundo e assim calado uma parte conservadora da cidade francesa.
Além disso o filme ainda passou por uma série de polêmicas, primeira delas, foi com as atrizes que declararam publicamente que nunca mais trabalhariam com o diretor Abdellatif Kechiche, por que se sentiram exploradas, principalmente por ter que passar 10 dias filmando a cena tão “polemica” de sexo entre elas. Logo depois alguns grupos de feministas também entraram na briga, acusando Kechiche de machismo e exploração fetichistas.
Mas, aí vem as perguntas, o filme é apenas um “romance” gay? É apenas uma cena de sexo próxima do real entre duas mulheres? Ou é algo muito maior? Porque o filme está nas listas de 9 entre 10 críticos no mundo? O que tem esse filme de tão especial?
Teoricamente em função da classificação etária imagino que você ao assistir ao longa vai lembrar da época em que era um adolescente cheio de dúvidas e que se preparava para entrar na vida adulta, mesmo sem saber que caminho tomar – nossa personagem principal Adèle se encontra nessa fase da vida, em que nem sabe ao certo se gosta de meninos ou meninas, até que encontra Emma e pela primeira vez na vida descobre o que é o amor verdadeiro.
Ao longa dessa história desse amor, percebe que é muito difícil viver uma relação à dois no dia a dia, quando cada um tem seus compromissos pessoais e descobre que amar é muito mais difícil e complicado
Azul é a cor mais quente é exatamente esse rito de passagem de uma jovem que vai numa manifestação para tentar mudar o mundo, mas que ainda não sabe como mudar sua própria vida, que a todo momento sente que não tem rumo. Kechiche com uma delicadeza magnífica, mostra que o amor não tem condição sexual, pode acontecer entre pessoas de sexos opostos ou do mesmo sexo, e independente disso, numa relação intensa e profunda há sexo, há carinho, há cumplicidade e infelizmente também há decepção, há dor.
Amar não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para o amadurecimento do ser humano. Portanto o fato de ser duas mulheres em nada muda o sentido do que em geral o ser humano vive nessa fase da vida, o que prova que não se trata de um filme gay e sim um filme de amadurecimento e de amor que qualquer um viveu ou ainda pode viver ao longo da vida.
Especificamente sobre a cena de sexo que parece ter sido realmente feita e não encenada, eu lhes pergunto. Quando você namora e está apaixonado (a) pelo seu parceiro (a), você não faz sexo? Então ter a cena de sexo é completamente justificável, já que Kechiche, desde do início do longa, buscou quase de forma documental mostrar a vida de Adèle, como poderia ser a sua vida.
O longa assim como Frances Ha vem sendo aclamado pela crítica exatamente por conseguir de forma sucinta (apesar das suas 3 horas de duração), mostrar como acontece esse amadurecimento para a vida. É duro, é difícil, mas as vezes nas piores e mais dolorosas fases da vida é que conseguimos encarar que chegou a hora de ser adulto e levantar a cabeça e começar tudo outra vez. Mais experiente, o tombo pode ser menos doloroso, o importante e não desistir nunca, seguir em frente sem olhar para trás.
Azul é a cor mais quente é o retrato cru de uma história de amor, de uma história de vida. Uma obra que facilmente te levará a refletir sobre seu passado, sentir o seu presente e mentalizar como será o seu futuro. Imperdível!
SINOPSE
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém, seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DIREITOS IGUAIS

DIREITOS IGUAIS SEMPRE
 
De passo a passo seremos, de fato, “todos iguais sem distinção de qualquer natureza”
Apesar do cansaço de duas noites mal (não) dormidas, por conta da extensa e turbulenta votação da “MP dos Portos”, ainda tenho forças para celebrar o dia de hoje: um dia histórico em que o Brasil se torna, oficialmente, a partir da publicação no Diário de Justiça, o 15º país a regulamentar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Hoje celebramos o fim da insegurança jurídica que ainda acompanhava os casais de lésbicas, gays, travestis e transexuais, mesmo depois do reconhecimento de nossas famílias pelo Supremo Tribunal Federal.
QUEM É REALMENTE JEAN WYLLYS
 
Jean Wyllys de Matos (Alagoinhas, 10 de Março de 1974) é Jornalista muitíssimo competente e Político íntegro, brasileiro, eleito em 2010 para o Mandato de Deputado Federal Pel Partido PSOL da cidade do Rio de Janeiro, desde Fevereiro de 2001. É também um ser humano por ter participado e ganhou a 5ª Edição do Programa Big Brother-Brasil, da Rede Globo
Biografia
Jornalista com mestrado em Letras e Linguística pela UFBA, professor de Cultura Brasileira e de Teoria da Comunicação na ESPM e na Universidade Veiga de Almeida - ambas no Rio de Janeiro, além de escritor - Wyllys tornou-se conhecido nacionalmente após ganhar uma edição do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, em 2005.1
Wyllys ajudou a criar o curso de pós-graduação em Jornalismo e Direitos Humanos da Universidade Jorge Amado, em 2004, em Salvador, na Bahia.2 Abertamente homossexual, Wyllys afirma que defenderá os direitos humanos durante sua carreira política.3
O Ex- BBB foi eleito deputado federal com a menor quantidade de votos pelo Rio de Janeiro, com 13.016 (0,2%) votos válidos, ele conseguiu a vaga graças ao desempenho do deputado federal Chico Alencar, do seu partido, que conquistou 240.671 (3%) dos votos.4
Em 2012, no Prêmio Congresso em Foco, Jean foi eleito pelos internautas o melhor deputado federal do Brasil.5 6
Em 2013, Jean foi apontado por meio de um hoax como autor de frases de intolerância religiosa e em defesa da pedofilia disseminadas na internet, que alegou não ter escrito.7 8 Em seu site oficial, o deputado afirmou ser alvo de uma campanha caluniosa, e juntamente com os deputados Erika Kokay (PT-DF) e Domingos Dutra (PT-MA) protocolaram uma representação criminal por calúniadifamaçãofalsificação de documento públicoinjúriafalsidade ideológicaformação de quadrilha e improbidade administrativa, por atos cometidos pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), por alguns assessores políticos do mesmo, pelo pastor Silas Mala faia, e por algumas pessoas ainda não identificadas.9 10
Livros
. Aflitos - Crônica e Contos, Vencedor do Prêmio Copene de Literatura (Atual Prêmio Braskem), Editora pela Casa de Palavras da Fundação, Casa de Jorge Amado. Ainda lembro - Crônicas e experiências vividas no BBB5, editado pela Editora Globo. Tudo ao mesmo tempo agora - Contos de Crônicas, lançado pelo Giostro Editora. Tempo muito bom e tempo um pouco ruim - Identidades, Políticas. Afetos, lançado pela Cia das Letras

Prêmios
PRÊMIO
CATEGORIA
RESULTADO
Congresso em Foco 2013
Melhor Deputado Federal
Vencedor
Congresso em Foco 2013
Parlamento de Futuro
Melhor Deputado Federal
Vencedor
Vencedor
Referências
- Ir para cima↑ Estadão (23 de março de 2013). No paredão com o pastor. Visitado em 25 de março de 2013.
- Ir para cima↑ Jean Wyllys veja.abril.com.br. Visitado em 11 de abril de 2011.
- Ir para cima↑ Flávia Salme (3 de outubro de 2010). Ex-BBB Jean Wyllys é eleito deputado federal. Visitado em 10 de março de 2013.
- Ir para cima↑ Jean Wyllys é eleito pelos internautas o melhor deputado de 2012 Contigo! (9 de setembro de 2012). Visitado em 28 de novembro de 2012.
- ↑ Ir para:a b Congresso em Foco (8 de novembro de 2012). E o melhor deputado em 2012 é… Jean Wyllys. Visitado em 29 de novembro de 2012.
- Ir para cima↑ Wyllys, Jean. Novas e velhas calúnias Colunistas IG. Visitado em 19 de Março de 2013.
-  Ir para cima↑ Site Oficial (1 de Abril de 2013). Representação Criminal. Visitado em 3 de Abril de 2013.
- Ir para cima↑ Prêmio Braskem. Visitado em 12 de janeiro de 2012.
- Ir para cima↑ Cristovam Buarque e Jean Wyllys, os melhores do ano. Visitado em 28 de setembro de 2013 
ESTE É O CARA DE FORMA CORRETA, MUITO RETO NAS PALAVRAS, SIMPLES E MUITO HUMILDE, QUE DEFENDEM OS DIREITOS IGUAIS HUMANOS 
JEAN WYLLYS
Fico muito feliz de ter contribuído com essa vitória, pois a campanha pelo casamento civil igualitário que meu mandato toca desde que fui eleito, em 2011, assim como as reuniões que fiz com vários juízes, as palestras Brasil afora, e os muitos textos que escrevi a respeito do tema, de alguma maneira sensibilizou a sociedade. Minha felicidade será completa quando esse reconhecimento for transformado lei.
Na prática, o casamento civil igualitário, a partir de hoje, é uma realidade no Brasil. Agora o Congresso precisa votar um projeto de lei que altera do código civil e uma proposta de emenda que altera o artigo 226º da Constituição Federal do Brasil, onde os direitos ao casamento e à união estável estão reconhecidos. Estas duas proposições legislativas, de autoria minha e da deputada Érika Kokay (PT-DF), darão essa força de lei que precisamos para materializar essa igualdade proclamada na Constituição. Casas legislativas ao redor do mundo se movimentam nesse sentido, o Brasil precisa acompanhar o ritmo da história.
Quero poder dizer, com todas as letras, que sim, os cidadãos e cidadãs são, de fato, “iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
Jean Wyllys Deputado Federal pelo PSOL do Rio de Janeiro
http://jeanwyllys.ig.com.br/index.php/2013/05/16/todos-iguais-sem-distincao-de-qualquer-natureza/
LGBT Portugal – Mentalidades, direitos e a sua evolução
Apesar do eventual preconceito e mentalidades fechadas que possam existir, Portugal revela ser uma país com direitos LGBT bem definidos, ainda que nem todos estejam em prática na atualidade. O nosso artigo pretende abordar a temática do ser LGBT em Portugal, o que as pessoas pensam da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénera e quais os recursos e direitos que existem com especial foco nos direitos da homossexualidade, que muito têm dado que falar nos últimos anos. Conheça então como é o mundo LGBT perante a sociedade portuguesa:
DIREITOS HOMOSSEXUAIS
Os Direitos Homossexuais têm vindo a sofrer algumas alterações favoráveis. Por ordem cronológica a evolução dos Direitos Homossexuais é a seguinte:
- 1982 - A homossexualidade é permitida no nosso país;
- 1999 - Foi declarado que homossexuais e bissexuais poderiam ingressar nas forças armadas;
- 2001 - Os casais homossexuais viram os seus Direitos perante uma união de facto reconhecidos;
- 2003 - A homossexualidade é protegida pela Lei do Código do trabalho;
- 2004 - A orientação sexual é incluída no Artigo 13º do princípio da igualdade na Constituição Portuguesa;
- 2007 - É criada uma Lei no Código penal que protege os homossexuais da discriminação e ofensas à integridade física;
- 2009 - Foi introduzido o Tela da homossexualidade na Educação Sexual Escolar: Isso é fato;
- 2010 - Foi promulgado a Lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, considerado um grande passo para a aceitação da homossexualidade em Portugal;
Que Direitos ainda faltam?
Atualmente as comunidades LGBT e simpatizantes, lutam pelos Direitos da adoção homossexuais. Até ao presente a adoção por casais do mesmo sexo não é consentida, contudo já foi objeto de análise e as perspectivas são favoráveis para os casais homossexuais.
O preconceito
Infelizmente ainda existe preconceitos para com os casais homossexuais. Contudo está comprovado que o preconceito tem diminuído, especialmente nas faixas etárias mais novas. Muito dos preconceitos, deve-se a mentalidades antigas que são transmitidas com valores. Este preconceito não se manifesta apenas nas camadas mais velhas. Os mais novos "herdam" esses valores e acabam por refletir o preconceito naus suas personalidades.
Associações LGBT
Existe várias organizações LGBT em Portugal que visam a discussão dos assuntos relacionados com a temática da homossexualidade e a defesa dos seus Direitos. A Equipa o LGBT.pt elaborou uma pequena lista com algumas associações para que conheça o seu trabalho:
 - AMPLOS - A AMPLOS (Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual) é a primeira associação portuguesa que visa mobilizar as famílias de pessoas com uma orientação sexuais diferente a lutar pelos seus Direitos. Esta associação propõe a luta por uma sociedade mais justa numa tentativa de eliminar totalmente a discriminação para com as famílias e adoção homossexual.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

BEIJO DE DUAS MULHERES MARAVILHOSAS

O beijo entre Giovanna Antonelli e Tainá Müller - TV Globo 
Primeiro beijo gey feminino da Globo em horário nobre vai ao ar na segunda-feira, dia 30.
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RIO - Apaixonadas, Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) escolhem vestidos iguais para a cerimônia de casamento civil das duas na novela "Em família". O casal diz sim diante da família e dos amigos em festa no Galpão Cultural. Além de usaram o mesmo modelito, com mangas compridas e uma faixa de cetim na cintura, cada uma delas trará nas mãos uma rosa azul. A cena vai ao ar nesta quarta, dia 16.
E o casamento terá lances de emoção. Ao ver a filha entrando de mãos dadas com Marina, Chica (Natalia do Vale) não conterá as lágrimas. Ex-marido de Clara, Cadu (Reynaldo Gianecchini) será um dos padrinhos ao lado de Verônica (Helena Ranaldi), sua atual namorada.
Ivan (Vitor Figueiredo) deixará as noivas emocionadas ao presenteá-las com uma escultura de coração feita por ele. Helena (Julia Lemmertz), Virgílio (Humberto Martins), Ricardo (Herson Capri) e Juliana (Vanessa Gerbelli), que chega acompanhada por Nando (Leonardo Medeiros) e Jairo (Marcello Melo Jr.); Branca (Ângela Vieira), Silvia (Bianca Rinaldi), Felipe (Thiago Mendonça), Bárbara (Polliana Aleixo) e André (Bruno Gissoni) também estarão presentes.
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Marina e Clara se beijam - Foto em primeira linha: Reprodução.TV Globo
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/beijo-de-marina-clara-na novela-em-familia-assunto-nas-redes-sociais-13086847#ixzz37gKQ7yY7
RIO – Apesar Em cena prevista para ir ao ar na próxima segunda-feira, dia 30, na Novela “Em família” da TV Globo, as atrizes Giovanna Antonelli e Tainá Müller protagonista o primeiro beijo gay feminino exibido em horário nobre da emissora.
Na cena, gravada na última quinta-feira, dia 26 e dirigido por Adriano Melo, à personagem Marina (Giovanna Antonelli) dá uma aliança de presente para Clara (Tainá Müller) e mostra que também possui uma joia semelhante em seu dedo. As duas selam a união com um beijo em um momento super-romântico.
O beijo entre pessoas do mesmo sexo, já não é novidade na Globo, a Novela “Amor à vida”, também veiculada em horário nobre, entrou para a história por exibir o primeiro beijo gay masculino entre os personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano).
Em nota sobre beijo entre Niko e Félix, a Globo disse que “toda cena de Novela é consequência da história, responde a uma necessidade dramatúrgica e reflete o momento da sociedade. O beijo entre Félix e Niko selou uma relação que foi construída com muito carinho pelos dois personagens”.
Com informações do portal.O Globo
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RIO - Apesar de ter dividido a opinião dos telespectadores desde o início da trama, o romance entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) emplacou na novela "Em família", da Globo. Gravada na semana passada, a cena do beijo entre as duas personagens foram exibidas na noite desta segunda-feira, dia 30. Na sequência escrita pelo autor Manoel Carlos, a fotógrafa compra uma aliança de presente para a namorada e mostra uma joia semelhante em seu dedo. O beijo, um selinho, acontece logo depois do pedido de casamento, aceito por Clara.
O termo "Beijo Clarina vencendo o preconceito" ficou entre os mais comentados do Twitter na noite de segunda. Nas redes sociais, os fãs de Clara e Marina, que usam o termo Clarina (junção dos nomes das personagens) comemoraram a exibição da cena de carinho. Já alguns telespectadores não aprovaram o selinho.
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Relembrando mais uma vez o que foi dito antes: RIO - E não é que o beijo entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) aconteceu? Em cena prevista para o ar na segunda-feira, Marina compra uma aliança de presente para a namorada e mostra uma joia semelhante em seu dedo. Após o momento, super-romântico, as duas selam a união com um beijo. A cena, gravada ontem, foi dirigida por Adriano Melo e também com a presença de Maria Eduarda. Na ficção, sua personagem presencia o momento feliz entre as namoradas e fica irritada.
- A cena não teve nada de diferente do que qualquer outro dia de gravação. É uma relação entre duas mulheres e o beijo faz parte - diz Maria Eduarda. - A Vanessa fica indignada, mas, no fundo, está com ciúmes. Ela queria que o pedido estivesse sendo feito para ela.
O carinho entre Clara e Marina é o primeiro beijo gay feminino exibido no horário nobre da Globo. Novela anterior, "Amor à vida" entrou para a história por exibir o primeiro beijo gay masculino do horário nobre entre os personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano).
Reza a lenda que o primeiro da teledramaturgia foi entre Alda Alves e Geórgia Gomide em “A Calúnia”, teleteatro de 1963, na TV Tupi. Não há registros da cena. Em 1990, Raí Alves e Daniel Barcellos compartilharam um beijo discreto na minissérie “Mãe de santo”, da TV Manchete, em câmera lenta e na penumbra. Na TV Globo, foi em 1995, em “A próxima vítima”, de Silvio de Abreu, que surgiu um casal gay que deu o que falar: Jefferson (Lui Mendes) e Sandrinho (André Gonçalves). Mas o beijo nunca chegou a ser cogitado.
Três anos depois, o casal Rafaela (Christiane Torloni) e Leila (Silvia Pfeifer) em “Torre de Babel”, da Globo, também de Silvio de Abreu, foi rejeitado pelo público. Elas morreram numa explosão. Já em 2003, parecia que o espectador estava mais tolerante à relação das namoradas Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli), em “Mulheres apaixonadas”, de Manoel Carlos. No final da trama, as duas deram um selinho, mas de mentira: elas estavam atuando no teatro. No ano seguinte, outro casal foi visto no ar: Jennifer (Bárbara Borges) e Eleonora (Mylla Christie), de “Senhora do destino”, de Aguinaldo Silva, dormiam na mesma cama, mas só.
Em 2005, “América”, de Glória Perez, o aspirante a estilista Junior (Bruno Gagliasso) e o peão Zeca (Erom Cordeiro) terminaram juntos e a cena do beijo chegou a ser gravada, mas a emissora decidiu não colocá-la no ar.
O canal teve ainda outros dois casos de beijos gays que foram gravados mas não foram exibidos: na série “Clandestinos” (2010), entre o ator Hugo (Hugo Leão) e o diretor Fábio (Fábio Henriquez), e na minissérie “Um só coração” (2004), protagonizado pelo próprio Mateus Solano.
Em 2011, o SBT enfim exibiu o primeiro beijo gay em novelas, em “Amor e revolução”. Na história, a advogada Marcela (Luciana Vendramini) se apaixona por Marina (Gisele Tigre), a dona de um jornal. Na TV por assinatura nacional, o beijo entre pessoas do mesmo sexo já não é novidade. Em realities shows e programas de entretenimento, homens e mulheres já haviam se beijado em vários canais abertos.
Na TV por assinatura nacional, o beijo entre pessoas do mesmo sexo já não é novidade. Em realities shows e programas de entretenimento, homens e mulheres já haviam se beijado em vários canais abertos.
Após a exibição do capítulo final, a Globo divulgou nota sobre o esperado beijo entre Niko e Félix.
- Toda cena de novela é consequência da história, responde a uma necessidade dramatúrgica e reflete o momento da sociedade. O beijo entre Felix e Niko selou uma relação que foi construída com muito carinho pelos dois personagens. Foi, portanto, o desdobramento dramatúrgico natural dessa trama. A pertinência desse desfecho foi construída com muita sensibilidade pelo autor, diretor e atores e assim foi percebida pelo público. É importante lembrar que o relacionamento homossexual sempre esteve presente nas nossas novelas e séries de maneira constante, responsável e natural. A cena esteve de acordo com essa premissa e com a relevância para a história.
 
Letícia Alves@oloco_Le
Momento Clarina, morro de amores
Clarina@viaClarina
AHHHHHHHHHH QUE COISA MAIS LINDA, AI QUE COISA MAIS LINDA DO CÉU,  QUE COISA MAIS LINDA, - AI QUE COISA MAIS LINDA: 
 Clarina Vencendo O Preconceito 
 
bruneca de olida@brunajcb
Esse da Clara e Marina, foi meio selindo que a gente dá na nossa Mãe, quando éramos criança, beijo 
Diretor da cena, Adriano Melo contou que as duas atrizes foram aplaudidas ao final da gravação.
- Foi uma delícia fazer a cena, as atrizes, que são sensacionais, estavam felizes, muito animadas e se emocionaram ao fazer a cena, que rolou muito doce.
Apesar de toda a expectativa em torno da cena da "Em família", este não é o primeiro beijo entre duas mulheres exibido pela TV aberta numa novela. Em 2011, o SBT levou ao ar o primeiro beijo gay entre duas mulheres em “Amor e revolução”. Na história, a advogada Marcela (Luciana Vendramini) se apaixona por Marina (Gisele Tigre), dona de um jornal. Exibida no horário nobre da Globo até o começo deste ano, "Amor à vida" entrou para a história por trazer o primeiro beijo gay masculino do horário nobre entre os personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano).
VEJA TAMBÉM
http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/beijo-de-marina-clara-na-novela-em-familia-assunto-nas-redes-sociais-13086847#ixzz37gNhXoxE 
Lésbica em busca de visibilidade 
No dia 29 de Agosto, foi comemorado o Dia da Visibilidade Lésbica. A data foi instituída em 1996, com a realização do I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), e prevê a realização de Eventos e Manifestação em todo o país. O Ponto G aproveitou essa data simbólica para explorar os limites desde termo "Visibilidade", que remete à exposição e atitude. O que afinal querem as Lésbicas?
Conversamos com a Linda Larissa Moraes, jornalista e ativista da causa LGBT, e também com a queridíssima Virginia Nunes e Rebeca Benevides, que ajudaram a organizar o III ENLESBI - Encontro de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia -, que aconteceu entre os dias 27 e 31 de agosto. Para as três, uma ideia em comum: Visibilidade, antes de tudo, significa a cima de tudo, respeito, direito de ir e vir e ser totalmente livre, poder manifestar o seu amor, com liberdade de expressão.
“Quando a gente visibiliza para as políticas públicas, na Mídia, em todas as esferas, na grande verdade, a gente visibiliza esse corpo que foi estigmatizado por um tempo, que é um corpo sapatão, um corpo lésbico, que é um corpo fanchona, DIKE, que é um corpo lésbico” – Diz a queridíssima Virginia, lembrando que a visibilidade também abre a discussão sobre os estilos, o modo de se vestir e de portar, que marca posição, politiza e fortalece identidades.
Para Larissa, a luta pela visibilidade começa justo por esse aspecto, onde a todo momento aparecem oportunidades para se manifestar. “As pessoas em geral, perguntam para mim, Larissa, você é tão feminina e tão bonita por dentro e por fora, porque você é lésbica? Quer dizer, que a minha aparência é que define meu jeito de amar, meus sentimentos? – Isso não existe. Não é porque você tem um jeito mais afeminado ou mais masculinizado que isso quer dizer alguma coisa na sua pessoa”.
Larissa usa ativamente as grandes Rede Sociais para manifestar suas ideias e opiniões e ainda tem um Projeto superbacana or #SaiadoArmarioLogo ou #TireSuaBikeDoArmário, que convoca as pessoas a praticar esporte e manifestar seu apoio à diversidade. “Todos os dias, para mim é o dia da visibilidade lésbica, mesmo porque, eu tenho, eu luto por uma causa e por um efeito natural, que eu mesmo manifesto, eu grito, eu imponho respeito, porque é bom e todos gostam, independentemente de qualquer coisa, mesmo porque, todos nós temos este direito de respeito, afirma a nossa queridíssimo Larissa. Se você tem alguma sugestão, crítica sobre o assunto, qualquer comentário sobre o ponto G, manda um e-mail: mr.washington2010@gmail.com e plaiboy_5@hotmail.com 
EXPRESSÃO NATURAL – LINDAL.G