sábado, 16 de fevereiro de 2013

1ª experiência amorosa

            A primeira experiência "amorosa que eu tive".
Beijar é um ato sublime de duas almas entre Umas e Outras Vidas sem preconceitos. Na época em que conheci a Karina, "irmã" que vou mencionar na próxima Postagem foi no momento em que eu não estava estudando, apenas aconteceu naturalmente e com o passar do tempo, vc vai descobrir que Karina estar entre Umas e Outras Mirian nas pequenas história postadas.
Ela me matriculou em uma escola pública no Rio de Janeiro. Eu sentia falta do ambiente escolar e teria pedido isso a ela. Mas, disse algumas vezes que apreciava esse espírito de responsabilidade que eu tinha tão cedo, porém nunca contei minha origem verdadeira pra ela. Ela só viria a descobrir um tempo depois.
Os seis meses de Agosto para o final do ano se passaram e eu já não estaria mais no pensionato da Dona Amélia. Sem saber pra onde morar, pedi ajuda à dona da padaria que me empregara. Seu nome é Rosa, mas todo mundo a chamava de Dona Rosinha. Nesses seis meses que estive por ali, Dona Rosinha se tornou uma espécie de mãe pra mim e me levou para morar em sua casa.
O marido de Dona Rosinha havia falecido na mesma época em que minha mãe faleceu e era tudo muito recente para nós. Rosinha se parecia um pouco com a minha vó, porém era mais instruída. Ela se parecia com a Dona Benta, do Sítio do Picapau Yellow e era bem carinhosa e me trazia um instinto maternal sem igual.
Quando fui morar com a Dona Rosinha, me lembrei da carta que havia deixado para minha avó - no caso, para meus tios uma vez que ela não sabia ler - e nunca esperei a reação dela. Provavelmente deve ter cortado o seu coração, mas depois de um tempo notei que ela não se esforçou a procurar, tampouco meus tios. Saí no meio da madrugada e esperei no terminal até a manhã e o primeiro ônibus para o Rio chegar. Eu já era meio alto, mas tinha cara de menininha, e naquela época eles não pediam identidade para se embarcar nesses tipos de viagens.
Uma vez, na casa de Dona Rosinha, a filha dela tinha levado algumas amigas para passar a noite por lá e acabou me convidando para passar a noite com elas no quarto. Rosinha não via mal algum nisso, assim como eu também não o via. As amigas da filha de Rosinha - a Raquel - eram um pouco mais novas do que ela, pois ela havia parado de estudar uns anos antes de entrar na faculdade.
A princípio veríamos um filme chamado Deus é Brasileiro, lançamento daquele ano no cinema nacional, e depois dormiríamos. Pelo menos era isso que passava na minha cabeça a respeito do que ia acontecer. Estava bastante calor e elas estavam de pijamas curtos bem sensuais. Estávamos todos deitados na sala e Rosinha já tinha ido dormir. Lembro-me de suas palavras antes de dormir dizendo: - Juízo hein! Naquela noite descobri um leque de coisas as quais nunca teria me importado em saber.
Estávamos em quatro. Eu, Raquel e mais duas amigas dela. Uma de 17 anos de idade e outra de 18 anos de idade. Até então, na sala, deitados todas juntas nada acontecera. Após escassos 10 minutos de filme e, para minha GRANDE surpresa, a Raquel começa a beijar a menina mais velha que estava próxima a mim.
Eu nunca presenciei tal cena, duas garotas se beijando ali, a menos de um metro de mim. Mais tarde isso se tornaria um tanto quanto normal, porém agora isso era um misto de excitação e estranheza. A TV fora desligada e a escuridão tomou conta da casa. Eu fiquei toda arrepiada dos pés a cabeça. Enquanto Raquel e sua amiga se beijavam, a menina mais nova, de 17 anos de idade, vinha conversar comigo.
Após uma conversa natural e, diga-se de passagem, ingênua, Raquel disse para a garota: cala boca e beija-o logo, tá perdendo tempo. Eu particularmente fiquei um pouco nervosa e pedi um pouco de vinho doce e suave numa taça para relaxar um pouco e compreender tudo aquilo que estava acontecendo diante dos meus olhos.
Depois de umas três taças de vinho, ela sutilmente, com aas mãos de veludo, acariciou meu rosto, sussurrando nos meus ouvidos; relaxe gata... Logo veio e me beijou. Ela não era lésbica, definitivamente, porém não se irritava com suas amigas sendo. Beijamo-nos e, com uma pulsação cada vez maior, ela começou a tirar seu pijama leve sensual. Eu não tinha controle algum sobre meu corpo. Ela ia me levando cada vez mais forte para um lado praticamente inexplorado.
Eu estava ofegante, não sabia como reagir, ela montou em cima de mim e começou a cavalgar. Eu estava inerte. Mal mexia uma mão, não poderia controlar aquela sensação de uma maneira racional. Gozei duas ou três vezes. Não sei definir se ela gozou ou não, não lembro detalhadamente e meu conhecimento nessa área era nulo.
Naquela noite eu só fiz sexo com ela e foi a minha primeira vez de muitas que se seguiram até hoje. Isso pode parecer ser um pouco estranho ou diferente para umas e outras, mas quando entramos num relacionamento pra valer que nos deixa de quatro, completamente de pernas bambas e o corpo completamente prazeroso no afeto carinhoso, na delicadeza feminina, encontramos o caminho do certo do verdadeiro amor há dois, entre quatro paredes, até que se prove o contrário.
               __________________x__________________
Sou mulher desde meus 13 anos e tenho vontade de provar do sexo com outra mulher, só que tenho medo de gosta. Gostaria de saber o que fazer! Até mesmo, Eu me pergunto no meu diário de mulher.
Às vezes, a intimidade, nos força falar determinadas coisas nos ouvidos
Não acho legal deixar de provar as coisas só por medo de gostar. E se você gostar, qual é o problema? Os tabus da vida somos nós mesmos que colocamos. Provavelmente você tem medo de provar por fazer parte daquele círculo social comum que diz que homens devem ficar com mulheres e que as mulheres devem ficar com homens e, mesmo tendo muita gente dizendo que “é liberal, que aceita bem o homossexualismo e/ou o bissexualismo”, na hora que começa a se questionar como possível habitante de um desses grupos bem que fica assustado e com medo, né?
Eu particularmente acho que a mulher pode te dar coisas que um homem não poderia te dar, bem como o homem também pode te dar coisas que uma mulher nunca daria. Então, por que não provar dos dois já que você já está com vontade mesmo? Independentemente de a pessoa ser bissexual ou lésbica é possível perceber ao ver um filme pornô, por exemplo, o quanto que o toque de uma mulher em outra mulher (mesmo em um filme forçado, editado e sei lá mais o que) parece bem mais sensível e carinhoso do que o do homem que se encontra nesse mesmo filme e em igual situação.
O sexo oral também é outro fato: basta olhar uma mulher chupando a outra que você nota a diferença. Sem contar aquela lenda (que não sei até que ponto é lenda) de que uma mulher sabe muito bem o que outra mulher deseja justamente por também ser uma mulher. Mas isso tudo é apenas uma observação e não um apelo ao homossexualismo.
Isso independentemente da pessoa ser heterose, bi ou lésbica pra perceber, basta ver qualquer filme e comprovar que, ainda que não seja em todos, na grande maioria deles é isso que acontece! Eu tenho várias amigas bissexuais e esse medo que você tem também foi comum a algumas delas, e, posso dizer que algumas tinham medo de gostar justamente porque já sabiam que gostavam e outras, depois que experimentaram do sexo homossexual, ainda que tivessem gostado, disseram que nada como o sexo masculino e um belo pênis pra dar prazer!
O que você tem que sentir em você mesma é se você tem mais desejo ou mais curiosidade mesmo. Se for mais desejo acho que seria legal você experimentar, quem sabe com uma amiga em comum, já que vocês seriam íntimas o suficiente pra isso, ou, caso você não queira a amiga justamente por ter “intimidade demais e vê-la com certa frequência”, uma boa alternativa seria tentar esse prazer com uma menina de balada, dessas que você nunca mais veria na vida caso não quisesse mais vê-la.
Sei também que o que pega é a tal da “lei da consciência”, na qual cada um tem a sua e não adianta ficar tentando seguir a dos outros (a não ser que você queira correr sérios riscos de se arrepender depois). Assim, se você acha que fazer isso, ainda que tenha vontade, te traria muito mais desconforto pra consciência do que qualquer outra coisa, eu te aconselho a tentar amadurecer a ideia, ver se o seu desejo por mulheres é realmente uma constante e, se não for, talvez você possa acabar feliz por fazer parte “do social “heterossexual” comum”, já que, como disse, ainda que vivamos em um mundo aparentemente liberal, me parece que quase ninguém quer fazer parte da chamada “minoria”, o que é uma pena já que isso acaba por acarretar muitos desejos reprimidos.
Não acho que você seja lésbica ou bissexual só por desejar essa experiência. Às vezes é só uma curiosidade do tipo quando você sempre vê aquele doce bonito na padaria e nunca compra, até o dia que você o compra, prova e descobre que não gosta! Porém, você também pode descobrir o quanto esse doce era gostoso e que provar dele foi a melhor coisa que você fez na sua vida. É só provando pra descobrir, só tome cuidado pra depois não morrer de dor barriga pelo excesso ou pela falta dele! Até amanhã!

Nenhum comentário:

Postar um comentário